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Teófilo Braga: no centenário da sua morte

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Description:Mensagem de Sua Excelência o Presidente da RepúblicaHomenagear Teófilo Braga — no ano em que se assinala o centenário da sua morte — é um exercício cívico fundamental. Lembrar o seu percurso de vida, nas suas múltiplas dimensões, os caminhos que trilhou e as causas que defendeu, é, em larga medida, homenagear uma geração de notáveis que está na génese da nossa Democracia.Homens como o também açoriano Manuel de Arriaga, Bernardino Machado ou António José de Almeida, que construíram as bases do novo regime, que ajudaram a criar: a República. Defenderam, com tenacidade, valores como a igualdade, a liberdade de pensamento ou o direito à educação, empenhando-se no combate às injustiças, em nome da ética republicana. De entre essa galeria de pais fundadores, Teófilo Braga destacou-se, não só pela dimensão de grande intelectual, de escritor prolífico, de filósofo e pensador, mas acima de tudo pela retidão e sentido cívico com que pautou toda a sua vida.Quando passam 500 anos do nascimento de Luís Vaz de Camões, lembremos que foi Teófilo Braga (estudioso da vida e obra do grande poeta) quem, juntamente com nomes como Ramalho Ortigão, Jaime Batalha Reis ou Manuel Pinheiro Chagas, dinamizou as celebrações do Tricentenário da morte de Camões, em 1880. Nesse, que foi um momento verdadeiramente fundador do republicanismo português, Teófilo Braga apresentou Camões como um símbolo laico da identidade nacional e Os Lusíadas como fonte de inspiração para o ressurgimento da Pátria. À criticada decadência da Monarquia, Teófilo contrapunha uma nova era gloriosa, como a que Camões cantara n'Os Lusíadas, e que, no seu entender, só seria possível com a República. Foi o primeiro 10 de Junho, entretanto transfigurado no Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.É este Teófilo Braga, cuja memória a própria ditadura respeitou, trasladando-o para o Panteão Nacional em 1966, que homenageamos na cidade que o viu nascer: Ponta Delgada.Marcelo Rebelo de SousaWe have made it easy for you to find a PDF Ebooks without any digging. And by having access to our ebooks online or by storing it on your computer, you have convenient answers with Teófilo Braga: no centenário da sua morte. To get started finding Teófilo Braga: no centenário da sua morte, you are right to find our website which has a comprehensive collection of manuals listed.
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Pages: 219

Format: PDF, EPUB & Kindle Edition

Publisher: Câmara Municipal de Ponta Delgada – Museu da Presidência da República

Release: 2024

ISBN: 9728971915

Description: Mensagem de Sua Excelência o Presidente da RepúblicaHomenagear Teófilo Braga — no ano em que se assinala o centenário da sua morte — é um exercício cívico fundamental. Lembrar o seu percurso de vida, nas suas múltiplas dimensões, os caminhos que trilhou e as causas que defendeu, é, em larga medida, homenagear uma geração de notáveis que está na génese da nossa Democracia.Homens como o também açoriano Manuel de Arriaga, Bernardino Machado ou António José de Almeida, que construíram as bases do novo regime, que ajudaram a criar: a República. Defenderam, com tenacidade, valores como a igualdade, a liberdade de pensamento ou o direito à educação, empenhando-se no combate às injustiças, em nome da ética republicana. De entre essa galeria de pais fundadores, Teófilo Braga destacou-se, não só pela dimensão de grande intelectual, de escritor prolífico, de filósofo e pensador, mas acima de tudo pela retidão e sentido cívico com que pautou toda a sua vida.Quando passam 500 anos do nascimento de Luís Vaz de Camões, lembremos que foi Teófilo Braga (estudioso da vida e obra do grande poeta) quem, juntamente com nomes como Ramalho Ortigão, Jaime Batalha Reis ou Manuel Pinheiro Chagas, dinamizou as celebrações do Tricentenário da morte de Camões, em 1880. Nesse, que foi um momento verdadeiramente fundador do republicanismo português, Teófilo Braga apresentou Camões como um símbolo laico da identidade nacional e Os Lusíadas como fonte de inspiração para o ressurgimento da Pátria. À criticada decadência da Monarquia, Teófilo contrapunha uma nova era gloriosa, como a que Camões cantara n'Os Lusíadas, e que, no seu entender, só seria possível com a República. Foi o primeiro 10 de Junho, entretanto transfigurado no Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.É este Teófilo Braga, cuja memória a própria ditadura respeitou, trasladando-o para o Panteão Nacional em 1966, que homenageamos na cidade que o viu nascer: Ponta Delgada.Marcelo Rebelo de SousaWe have made it easy for you to find a PDF Ebooks without any digging. And by having access to our ebooks online or by storing it on your computer, you have convenient answers with Teófilo Braga: no centenário da sua morte. To get started finding Teófilo Braga: no centenário da sua morte, you are right to find our website which has a comprehensive collection of manuals listed.
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